sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Sou forte!



Dizem que quem se define se limita. Ah, f0d@-s3 isso!
Vou arriscar, vou me definir?
Não!
Irei me delinear um pouco e não serei modesto!
Eu sou sim... sou sarcástico, debochado, irônico... e o adoro ser!
Sou rancoroso por um dia; vingativo por um dia; indiferente por um dia... essas coisas não levo por mais de um dia!
Mas, também sou emotivo, bobão com animais... Acho lindo por de mais idosos de cabecinha branca, cães, gatos, coelhinhos, sapos, borboletas, lagartixas e crianças.
Levo amizade a sério e até o fim, mesmo que finja não me importar, eu me importo.
Sou fiel.
Falo muito.
Penso muito.
Consigo, quase sempre, fazer duas coisas ao mesmo tempo.
Como rápido.
E sou carente, mas, não demonstro.
Bom, acho que deveria começar esse texto dizendo que em uma noite fria e chuvosa, muito triste, eu recolhido em meu sombrio quarto sozinho sem conseguir dormir, chorei de soluçar, chorei incontrolavelmente.  (rsrsrs)
Isso já faz alguns bons meses, mas, em fim, passei por essa noite triste a chorar. E não contente com as lágrimas falei...
Eu dizia assim: “Eu não sou forte, não sou forte! Eu sou fraco! Eu não consigo ser forte”... e, claro, chorava e chorava mais.
Engraçado e bom! Hoje consigo dar risadas dessa noite, de tudo isso. Então, entre parênteses uma boa gargalhada (KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK #rialto)
Mas, porque isso?
Porque a gente segura, aguenta firme, respira fundo, coça a cabeça, soca a mesa, estrangula o travesseiro... tudo isso para ser forte e não desabar como folhas amareladas no vento gelado do outono.
E a gente sempre mente, mente para nós mesmos e para quem se a dispõe ouvir.  Dizemos estar tudo bem quando o tudo bem na verdade é estou me matando por dentro. Matando minha personalidade, meus amores, meus sonhos... matando meu eu.
Mas, para ser sincero, e o hoje?
Hoje estou me sentindo um super-herói! (mais risos kkkkkkkkkk).
Me sinto como se fosse invencível... porque eu sei que não sou fraco, eu sou forte! Muito forte!
Quando a gente reconhece que é fraco, que não aguentamos mais, nos tornamos fortes.
É contraditório, um paradoxo, mas, é isso.
Quando deixei de dizer está tudo bem para mim mesmo e reconheci que não estava tudo bem acho que me tornei forte, me tornei um super-herói.
Pensei, isso tudo deve ser semelhante para alguém?
Quantas e quantas vezes quisemos matar alguém, destruir tudo dentro de casa, quebrar tudo. Quantas e quantas vezes nos odiamos, quisemos morrer, desejamos o pior a nós mesmos.
Bom, falei nós, mas, na verdade... “é eu”. (eu sei que no bom e correto português grafa-se “sou eu”).
Quantas vezes quis quebrar todo meu quarto, arrebentar tudo com uma pancada só... e quantas vezes me odiei, me detestei com todas as minhas forças e quis morrer, ficar doente, pular da ponte, e, não fiz nada disso... Apesar de querer muito, mesmo que por alguns minutos.
Realmente isso não é estar bem, e, mesmo não estando nada bem, estando fraco, eu, eu fui forte.
Eu resisti!
Eu persisti!
E, graças a Deus, não fiz merda nenhuma! (rsrsrs)
Sou forte!

sábado, 31 de março de 2012

Quero exercer meu direito de sofrer!


Hoje li um texto muito interessante de uma amiga.
Em vários enunciados deste texto identifiquei-me... Entretanto, o encerramento do mesmo me fez refletir e inspirou-me a escrever.
Escrever? Sim!
Por quê? Por que me faz bem a alma, alivia as tensões e expõem quem sou ou quem você não sabe que sou.
Algum documento muito importante para humanidade diz que todo homem é livre.
Então, aproveitando dessa “ liberdade” quero hoje exerce-la.
Exerce-la sofrendo, chorando, murmurando, reclamando.. sendo rabugento, pessimista, irônico.. procrastinando a alegria.
É direito meu surtar?
Não sei.
Mas, quero surtar, sentir como minha amiga diz em seu texto , meus pés não tocarem ao chão.
Mas, quero ir além, quero surtar de tal forma que o modo (palavra censurada) esteja ligado na mais alta voltagem.
E, e se eu quiser quebrar todos os móveis do meu quarto...
E se eu quiser rasgar todos os meus livros...
Se eu quiser correr pelas ruas de meu bairro gritando...
Eu quiser atear fogo no carro na garagem...
Quiser sofrer...
Hoje, como minha amiga muito bem escreveu...
Quero exercer meu direito de sofrer.
Portanto, respeite-o.

quinta-feira, 15 de março de 2012

E se eu quiser morrer?



E se eu quiser morrer?
Posso optar por deixar de sobreviver...
Estou cansado de trocar 6 por meia dúzia. A partir de agora é 8 ou 80.
E um conselho, se você não tem arma, não venha brincar de roleta russa comigo.
Não quero contos de fadas como os da Cinderela ou da Bela Adormecida, não quero mais minha dose de mentiras diárias.
Eu, eu quero, não sei o que realmente quero.
A vida não vem com manual de instrução.
Mas, poupe-me de heróis e suas incríveis façanhas.
Chega de gênios, cientistas, mágicos... chega de viver de devaneio.
E se eu quiser morrer?
Morrer suas histórias fantásticas, suas ideias brilhantes... morrer, aliás, não permitir mais que sobreviva contos da Dona Carochinha “in my life baby”.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Carta aos interessados



Carta aos interessados.

Algumas coisas que aprendi...
- Há pessoas que irão gostar de mim e outras não;
- Não posso obrigar ninguém me amar;
- Eu preciso do meu espaço e que ele seja respeitado;
- Preciso que compreendam e identifiquem que a um tempo de se aproximar de mim e um tempo de se afastar de mim;
- Preciso que me perdoem voluntariamente, isto é, não vou pedir perdão antes de eu mesmo me perdoar;
- Eu tenho dias bons e ruins como todo mundo;
- Tenho dias tristes, muito tristes, depressivo, suicida;
- Tenho dias alegres, muito alegres, de tal forma que poderia subir em uma mesa e sapatear;
- Tenho dias enfurecidos, uma folha fora do lugar acorda o sanguinolento assassino;
- Tenho dias “normais”, dias que estou “de boa”;
- Tenho dias com tudo junto e misturado.
Mas, são nestes dias que estou “de boa”, são nesses momentos ditos por mim “normais” que tenho focado minha vida. Nestes dias, eu tenho buscado ser um bom filho, um bom amigo, um funcionário dedicado, um vizinho cordial... Tenho feito desses bons dias os melhores possíveis.
Não sei se você notou? Mas, nesta “lista” tem coisas que dizem respeito a mim, coisas que dizem respeito a você e coisas que dizem respeito a nós.
Você meu familiar amado, meu querido amigo, meu nobre colega de trabalho, meu amigável vizinho... conto com sua nobre e gentil colaboração. Tente, na medida do possível, conviver comigo harmoniosamente, mesmo quando eu não mereça.
Também irei fazer a minha parte, buscarei fazer dos dias bons, especiais, já os dias maus, não o posso garantir muitas coisas.
Um abraço!

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Estou tentando te encontrar...


Estou morrendo de saudades de você...
Tem dias que penso que não irei mais falar com você.
Doí-me o coração pensar que nunca mais poderemos nos encontrar...
E, mesmo sabendo que isso pode acontecer, nunca, nunca irei esquecer você... sempre irei amar...
Amar os momentos que vivemos, as nossas conversas afetuosas e outras não tão afetuosas.
Irei sempre amar, os nossos sonhos, os sonhos que juntos confidenciamos...
...todos os dias, em off, irei escrever no nosso lugar secreto, as minhas saudades e o meu eterno amor por você.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Quem?


Hoje li uma frase que assim dizia: “Fique perto de quem te faz feliz”!

Indagação surgindo! Perigo!

Quem me faz feliz?

Tantas pessoas passaram por meu jardim...

Algumas semearam flores, outras colheram frutos....

Há os que não semearam nada. Colheram nada.

Algumas poucas semearam tristezas.

Mas, quem me faz feliz? Quem pelo simples fato de estar ao meu lado me faz feliz?

Quem?

Na verdade, pensando, cada pessoa que passou por mim, no seu tempo, me fez feliz, muito feliz.

Por quê?

Por que, fez da minha vida, um espetáculo único.

Família, amigos... vocês são os que me fazem feliz!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Tobias


Meu amigo, já faz um ano que você partiu... e deixou meu mundo menos canino, com menos pelos e saliva pela casa...  saudades imensas!
Recordar o dia que aqui chegou, um “repolhinho” como dizia minha mãe... não andava, rolava!
As mamadeiras durante a noite, e as fatias de presunto, huuuumm!
Minha mão sobre seu pelo, só pra que soubesse que eu estava ali.
Os biscoitos roubados, o focinho preso no copo de leite que sorrateiramente roubou...
Meu rosto ao escrever este texto, que não sei se é uma homenagem ou um desabafo, como se intitula o blog, fica molhado por uma água morna e salgada.
Só quem teve e amou, pode mensurar a saudade que sinto...
As lembranças são tênues...
Mas, ainda ouço sua respiração ofegante depois de brincarmos no quintal...
Ainda sinto a força que me puxava quando passeávamos...
Ainda olho pra sua casinha te procurando...
Ainda surgem sorrisos quando me lembro das aventuras...
Ainda... ou melhor, nunca.
Nunca o esquecerei...
...dos tapetes destruídos... do cheiro de cachorro molhado, dos pelos na roupa...“Mondrogão”!
Tobias!