quinta-feira, 24 de março de 2011

Alvo, aí vou eu!


Uma gaiola, uma jaula, uma prisão.
É assim, que tenho visto a vida...
Atrás das grades.
Grades do medo, das incertezas, da insegurança...
Um pássaro que sonha em voar... é assim que me sinto.
Um pássaro que destinou sua existência a imaginar como é do lado de fora da gaiola.
Que estudou todas as manobras e segredos de um voo perfeito.
Que planejou a construção de um ninho.
Um pássaro, que nunca voou.
Hoje vejo que posso abrir a porta dessa gaiola e fugir.
Estou me desprendendo de tudo que me faz permanecer na gaiola.
Gaiola esta, que me mantém seguro, mas cativo.
Quero fugir, arrebentar as grades que me prendem, e finalmente, fazer o meu primeiro voou, o voo da liberdade.
Alvo, aí vou eu!