sábado, 31 de março de 2012

Quero exercer meu direito de sofrer!


Hoje li um texto muito interessante de uma amiga.
Em vários enunciados deste texto identifiquei-me... Entretanto, o encerramento do mesmo me fez refletir e inspirou-me a escrever.
Escrever? Sim!
Por quê? Por que me faz bem a alma, alivia as tensões e expõem quem sou ou quem você não sabe que sou.
Algum documento muito importante para humanidade diz que todo homem é livre.
Então, aproveitando dessa “ liberdade” quero hoje exerce-la.
Exerce-la sofrendo, chorando, murmurando, reclamando.. sendo rabugento, pessimista, irônico.. procrastinando a alegria.
É direito meu surtar?
Não sei.
Mas, quero surtar, sentir como minha amiga diz em seu texto , meus pés não tocarem ao chão.
Mas, quero ir além, quero surtar de tal forma que o modo (palavra censurada) esteja ligado na mais alta voltagem.
E, e se eu quiser quebrar todos os móveis do meu quarto...
E se eu quiser rasgar todos os meus livros...
Se eu quiser correr pelas ruas de meu bairro gritando...
Eu quiser atear fogo no carro na garagem...
Quiser sofrer...
Hoje, como minha amiga muito bem escreveu...
Quero exercer meu direito de sofrer.
Portanto, respeite-o.

quinta-feira, 15 de março de 2012

E se eu quiser morrer?



E se eu quiser morrer?
Posso optar por deixar de sobreviver...
Estou cansado de trocar 6 por meia dúzia. A partir de agora é 8 ou 80.
E um conselho, se você não tem arma, não venha brincar de roleta russa comigo.
Não quero contos de fadas como os da Cinderela ou da Bela Adormecida, não quero mais minha dose de mentiras diárias.
Eu, eu quero, não sei o que realmente quero.
A vida não vem com manual de instrução.
Mas, poupe-me de heróis e suas incríveis façanhas.
Chega de gênios, cientistas, mágicos... chega de viver de devaneio.
E se eu quiser morrer?
Morrer suas histórias fantásticas, suas ideias brilhantes... morrer, aliás, não permitir mais que sobreviva contos da Dona Carochinha “in my life baby”.