terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Girassol


Descobrir coincidências boas é algo agradável. Hoje descobri que uma amiga igualmente a mim é apaixonada por uma flor tão singular.
Uma flor de forma e cor inconfundível.
Uma flor que se destaca entre as demais, e é impossível passar despercebida.
Uma flor que muitas vezes nasce de um capricho da natureza.
Uma flor que em minha terra é solitária.
Solitária. Solidão. Só.
Ás vezes, não raras vezes, sinto-me como essa flor.
Inconfundível.
Impossível de não ser notado, percebido.
Um capricho, algo que me impede de ser modesto.
Solitário. Solitário? Até eu não compreendo.
Solitário em meio a uma multidão?
É possível?                      
Não sei.
Eu não sou só. Posso sentir-me assim por algum instante, por lapso. Contudo, não sou só.
Sei que existem outras flores. Flores semelhantes e distintas. Iguais não.
Essa tão famosa flor, hoje a encontrei no meu caminho, e ela não poderia estar tão inconfundível, impercebível, caprichosa e solitária.
Solitária em meio ao nada, num terreno baldio, entre pedras e numa terra infértil.
Hoje, aprendi com essa flor.
Não importa o campo, a terra, as condições, as situações, e a solidão.
Eu sou como essa flor.                                                
Sou inconfundível, sou impossível de não ser notado, sou um capricho nada modesto, e solitário. Solitário, porque preciso fazer diferença num campo vazio, em um terreno baldio.
GIRASSOL... diz a música... GIRASSOL amarelo... um flor, um GIRASSOL.             

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