segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Vento


E ventou, e a força do vento fez com que as portas se fechassem e batessem, causando grande estrondo pela casa. Acordei! Mas já estava acordado, aparentemente.
Parece que o êxtase de alegria, de felicidade passou?
Não, não é isso. Acredito que é uma nova percepção.
A conversa com um amigo hoje, fez me pensar... o que é eterno? Realmente existe algo eterno?
Não sei nem o que é eterno. Dizer que eterno é aquilo que não tem fim, é algo muito vago, intangível.
Ah, vento, porque me despertou? E, foi embora?
Não sou nem quero ser como uma folha seca carregada pelo vento, mas preciso da presença do vento, não me refiro a qualquer vento, a qualquer brisa.
Vento, vento. Sopra, sopra. AQUI!
Leve todas as dores, todos os sofrimentos, todos os temores, receios, anseios, mágoas, preceitos, equívocos, desconfortos, e até conforto.
Eterno? Há algo eterno?
Vento, você não permite que nada seja eterno, ou quase nada.
Então leva, leva o ontem.
Eu quero viver esse tempo, com um novo olhar, com uma nova emoção.
Sopra, sopra, sopra... e trás um novo dia, um novo tempo.
Com medos, receios, temores, anseios, mas com novas esperanças.
Vento, estou a esperar-te.                           
Sopra, sopra, sopra. AQUI!

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